Este é um soneto, do tipo livre ou irregular, que escrevi em algum momento do ano de 2014. Naquele dia, eu observei o vento balançando a cortina e ele me trouxe algumas boas lembranças.
O vento que te lembra
O vento que balança a cortina,
É o mesmo que viaja distâncias.
Preenchido de fragrâncias,
Recorda-me a inquilina,
Moradora das minhas lembranças.
Vento de rapina,
Baila as árvores na colina.
Furtou-me a bonança…
Em minh’alma, minha sina,
Tremula flores com elegância,
Agrada-me essa rotina,
De lembrar-te em abundância.
Brisa outonal repentina,
Nostálgica ausência da substância.
Créditos
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