Podem vê-lo, sem dor, meus semelhantes!…
Mas, para mim que a Natureza escuto,
Este pântano é o túmulo absoluto,
De todas as grandezas começantes!
Larvas desconhecidas de gigantes
Sobre o seu leito de peçonha e luto
Dormem tranqüilamente o sono bruto
Dos superorganismos ainda infantes!
Em sua estagnação arde uma raça,
Tragicamente, à espera de quem passa
Para abrir-lhe, às escâncaras, a porta…
E eu sinto a angústia dessa raça ardente
Condenada a esperar perpetuamente
No universo esmagado da água morte!
Augusto dos Anjos (20/04/1884 – 12/11/1914)
Toda a poesia de Augusto dos Anjos neste livro para o Kindle
Este e muitos outros poemas de Augusto dos Anjos neste livro
Ajude Amo Escrever comprando pelo link patrocinado. Você não pagará nada a mais por isso. Amo Escrever ganha #ComiçõesPorCompra
Ainda não tem o Kindle? Compre aqui em baixo ou instale gratuitamete o aplicativo Amazon Kindle e leia onde quiser!
Leia este e milhares de outros livros no Kindle
Ajude Amo Escrever comprando pelo link patrocinado. Você não pagará nada a mais por isso. Amo Escrever ganha #ComiçõesPorCompra
