Não vejo, não sinto
Ouço o bater das folhas
Aves noturnas no recinto
Nada de escolhas
Brisa fria
Canta nos arbustos
No labirinto a eufonia
Alienado dos dias injustos
Noite escura é o que pinto
Sem luzes em profundas folhas
Denotando o desejo extinto
Deleite que se vai com o dia
Alegra-me o passar dos minutos
Escuridão noturna, minha calmaria

