É a bondade que te faz formosa,
que a alma te diviniza e transfigura;
é a bondade, a rosa da ternura,
que te perfuma com perfume à rosa.
Teu ser angelical de luz bondosa,
verte em meu ser a mais sutil doçura,
uma celeste, límpida frescura,
um encanto, uma paz maravilhosa.
Eu afronto contigo os vampirismos,
os corruptos e mórbidos abismos
que em vão busquem tentar-me no Caminho.
Na suave, na doce claridade,
no consolo de amor dessa bondade
bebo a tu’alma como etéreo vinho.
Este e muitos outros sonetos de Cruz e Sousa neste livro
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